"O silêncio da casa é quebrado por notas de guitarra, batidas e vozes desconhecidas. A visão do horizonte, onde buscara companhia, agora é vazia.
Olhando para dentro, não. Sentimentos perdidos, frustrações, felicidades alheias e tantas paixões... Misturam-se, afogam-se em si próprios e se tornam irreconhecíveis.
Vazios são os olhos. O interior fervilhando em lágrimas, e os olhos secos. Desaprendi a chorar.
Por que lágrimas secas doem tanto?"
Desde quando escrevi isso, em alguma noite de dezembro, creio que reaprendi. Meus olhos ficam úmidos, o vazio agora está por dentro. E ele dói. De uma forma inexplicavelmente confortante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário