AVISO

esse blog não foi feito para você entender; sequer para você ler.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Muito prazer, 2007.

Não entendo o que a Martin Claret faz para fazer caber livros em tão poucas páginas. Quem viu a edição deles de Os Sertões, sabe do que falo. Só sei que O Retrato de Dorian Gray tinha 187 páginas, e faltando mais que dez não entendia o que ainda havia por escrever. Ah, sim. Uma breve biografia do autor, encerrara-se a história à 177 (belo número, suponho que seja clara a simpatia que guardo ao 7).
E aí se seguem algumas coisas das quais há tanto não fazia eu: Tirar o marcador do livro (no caso um post-it usado, que serviu bem à função) e mirar as (poucas) páginas percorridas e agora contidas na mente... Como sentira falta! Férias tão mais curtas que a do verão (e outono) passado me proporcionaram dois momentos destes, duas novas histórias e milhares de novos pensamentos, algo que nas primeiras desaprendera.
Apesar de tanto ter mudado, tanto ter aprendido, descoberto e vivido, talvez não tenha eu sido eu esse ano que passou. Não propositalmente. Mas agora vejo que volto a alguns atributos que no passado me fizeram e que, por hora, repreenderam-me as circustâncias. Sinto-me livre, novamente presa a mim mesma.
Aos sete anos, lembro de ter tido um ótimo ano. No seguinte, não sei o que poderia afligir a criança que outrora fui, mas senti falta do número que também guardava-me simpatia e afeição. Lembro de almejar os 70... E alguém disse-me que aguardasse até os 17. O ano que completei 17 foi, de fato, um para ser mantido na memória. Deposito agora no sete a tarefa de, não só em minha idade, mas no calendário cristão, trazer-me sorte.
2007, apresendo-me a criança que hoje sou, a pessoa que volto a ser. A menina sonhadora, que com os outros conversa no silêncio of her solitude, apaixonada pela ilusão. Talvez a pilha de arrependimentos, dúvidas e repreensões que fui não soubesse ler. Mas essa menina sabe... e ela vai carregar consigo seus mais silenciosos e inteligentes amigos. Apresento-me com um sorriso que há tempo o tempo não via.

Um comentário:

Juliana Sakae disse...

Im here, now
:*